18 janeiro 2015

O Pomar de Afrodite

De Creta vem para aqui, até mim, para este templo
sagrado, onde fica o teu agradável pomar
de macieiras e os altares fumegando
de incenso.

A água fria murmura através dos ramos
das macieiras; toda a terra está sob a sombra
das roseiras; e das folhagens a estremecer
escorre o sono.

A pradaria onde pastam os cavalos está florida
de corolas primaveris; as brisas sopram
suaves…

Aí toma tu…ó Cípris,
e nas taças de ouro delicadamente
entorna néctar misturado
com alegrias.

Safo séc: VII a.C. in Poesia Grega de Álcman a Teócrito

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