Sombra com a luz ainda nos últimos ramos
do próprio desejo: a invocação de abril, o mês
onde o lugar presente ser o verão
entre a proposta de flores e a face do fruto (a de
um sólido). Perdida, pois a doce luz do inverno, a necessária
ao rosto (depois de longas noites entre seus dobres,
neve dolorosa), a matinal. Rosto
com o vidro, linhas (de veias) reflectindo
o mundo (vário) (alheio). Enquanto a luz transpõe
copas, os cumes, e o segundo
crepúsculo (a tarde) é incessante.
Fiama Hasse Pais Brandão in Âmago, antologia
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